PROVIDENCIAL

Quantos sonhos em pedaços...

Quantos olhares buscando além da curva do rio.

Ele partiu.

Ela ficou.

Se chorou?

Nas tranças do tempo se dependurou.

Buscou.

Outros horizontes e a curva do rio a impedir que a visão fosse possível.

Ela rezou.

Pediu o impossível.

Esquecimento.

Viu um dia uma cidade toda feita de cimento.

Viu um nome em néon a brilhar, a brilhar.

Era uma nova esperança.

Ela que só aprendera isso.

Esperar... esperar...

Que atitude tomar?

O céu costuma mensagens mandar...

Ela tomou.

Se foi a mais acertada?

Ela foi direcionada.

Por anjos? Criaturas especiais?

Foi direcionada e encontrou sua paz.

SONIA DELSIN
Enviado por SONIA DELSIN em 04/07/2008
Reeditado em 27/04/2011
Código do texto: T1064174
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.