PROVIDENCIAL
Quantos sonhos em pedaços...
Quantos olhares buscando além da curva do rio.
Ele partiu.
Ela ficou.
Se chorou?
Nas tranças do tempo se dependurou.
Buscou.
Outros horizontes e a curva do rio a impedir que a visão fosse possível.
Ela rezou.
Pediu o impossível.
Esquecimento.
Viu um dia uma cidade toda feita de cimento.
Viu um nome em néon a brilhar, a brilhar.
Era uma nova esperança.
Ela que só aprendera isso.
Esperar... esperar...
Que atitude tomar?
O céu costuma mensagens mandar...
Ela tomou.
Se foi a mais acertada?
Ela foi direcionada.
Por anjos? Criaturas especiais?
Foi direcionada e encontrou sua paz.