MEUS MEDOS
Meus medos se espalham por ai,
distribuídos sobre os sentimentos
imortais do meu existir. . .
E toda a minha alegria desaparece.
Invoco a Deus uma prece,
mas não acredito,
fico indiferente.
Entre o feio e o bonito,
nada faz sentido pra mim.
Procuro assim me desligar e vejo,
que os meus medos,
tem coragem de me enfrentar.
Meus medos têm veneno,
são lambidos pelo sereno
da loucura e da lucidez,
um de cada vez.
Diluo-me entre o equilíbrio e o pânico,
mas sobrevivo, arranhado,
cansado e infeliz.
Derrepente acordo
e discordo de tudo que sonhei.
Agora sei,
posso mudar tudo.
Entendi, que se acreditar no amor,
posso sempre ser feliz . . .