FRUTO DA CRIAÇÃO
FRUTO DA CRIAÇÃO
Nos meus pecados mostro os erros
Que fogem das retas
Mas reconhecendo os defeitos
Retomo o curso, à vida e às metas.
Busco asas, desprezo fórmulas,
E aqui me derramo inteira
Pois penso que poesia não tem cara,
Tem alma.
Pesco anjos. Nunca os caídos.
Culpo aos demônios para exorcizar o mal
E assim os expulso do meu Terceiro Céu
Nessa incessante fuga do Inferno real.
Penso que o mundo nunca se moldará aos egoístas
Esconjurando e condenando vícios.
Sobreviverá ensinando a obediência
E esculpindo santos aos pés da Árvore da Vida.
Toco o meu caminho na partitura do Bem.
A humanidade é roxa e eu...
Bem, eu invento estórias.