MINHA POESIA
A minha inspiração tornou-se o ápice do labor...
Algo que conforta minh’alma, carinho e devoção.
É a simplicidade de um instante, motivo de louvor,
Invadindo os quatro cantos de um humilde coração.
Tenho a mais absoluta convicção, a terna crença...
Que perambula faceira ao venerar esse encanto.
A alegria que acompanha, qual amiga da consciência,
A sacudir-me na investidura, o meu feliz recanto.
Palavras que nascem... impávidas e magistrais...
Ressurgem, e sensatas alcançam sua forma ideal.
De versos e prosas, de rimas deveras intencionais,
Que moldam a poesia, puro sentimento, natural.
A revelação que travessa brinca como criança...
Revolve a minha mente com toda a autoridade.
Desenvolta, passa a construir a tal temperança,
E fustiga a inteligência, denotando a verdade.
É mistério que rodeia o meu íntimo, essa paixão...
Pensamentos que comprometem a tal realidade.
A gramática usual que traduz-se em oração...
Linguagem qual resoluta, pura excentricidade.
A minha poesia é como ave nos céus, voa livre...
Simples na sua essência, vívida no seu jeito.
Uma generosa aptidão, um dom que exprime...
A sensível magia e o incansável amor perfeito.
Pirapora/MG, 27 de junho de 2008.