O Canto da Prisão
Neste meu corpo en volto pela penumbra do dia
Abaixo da mais artificial das cavernas
Sob o mais artificial dos medos
Eu me rendi
Sob a beleza espontânea de meu sorriso
Que goza, indiferente às minhas lamúrias
Como o parasita nutrido dum corpo moribundo
Já não me entrego
Pois pela fuga das conscupicências instintivas
Como que garras sangrentas sobre o câncer
Salvar-me-ei da minha ilusão corrosiva
Defenderei-me em instinto
Dum falso sentimento construtivo,
Desta cela que invade-me:
Esta vaidade