TERNURA

Ontem eu era um ponto insignificante no ventre de um ser,

que gigante era aquele que me envolvia, que me aquecia?

Que me conduzia e me alimentava?

Que me acariciava sem me ver?

Ainda sinto teu rosto encostado no meu,

quando a primeira luz,

ofuscou meus olhos,

apesar de perceber outros seres,

meu porto seguro foi você.

Ninguém te supera em ternura,

sou seu complemento,

Conduz-me pelos seus caminhos.

Forjar-me-ei pelos teus metais,

nessa mistura de anjo e guerreira,

de bondade e de ternura.

Amanha quero ainda seu calor,

precisarei de seu carinho,

contarei com seu amor!

Se ainda sou uma luz branca,

ao incidir-me nas faces da tua vida,

emergirei como um arco íris,

que a partir de um prisma,

tornará lindo teu entardecer!

Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 22/06/2008
Reeditado em 28/07/2010
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