TERNURA
Ontem eu era um ponto insignificante no ventre de um ser,
que gigante era aquele que me envolvia, que me aquecia?
Que me conduzia e me alimentava?
Que me acariciava sem me ver?
Ainda sinto teu rosto encostado no meu,
quando a primeira luz,
ofuscou meus olhos,
apesar de perceber outros seres,
meu porto seguro foi você.
Ninguém te supera em ternura,
sou seu complemento,
Conduz-me pelos seus caminhos.
Forjar-me-ei pelos teus metais,
nessa mistura de anjo e guerreira,
de bondade e de ternura.
Amanha quero ainda seu calor,
precisarei de seu carinho,
contarei com seu amor!
Se ainda sou uma luz branca,
ao incidir-me nas faces da tua vida,
emergirei como um arco íris,
que a partir de um prisma,
tornará lindo teu entardecer!