ALBERGAR
ALBERGAR
Albergando meus pensamentos, fitei anomalias que encontrei e estereótipos dispensei da canga da vida me ausentei, por momentos pensei, em duros momentos chorei esfacelado, esposado, desamparado triste fiquei estocante golpe levei, incautos pensamentos me invadiram a mente, e numa corrente em desalinho me amarrei. Nos encantos vazios me transformei e desnorteado fiquei. No escolho, no problema aparente nos escombros, tropecei. Num azimute brilhante feito diamante; na lei que rege o mundo inspirei-me. Em tudo que amo não reclamo, reajo como estiver penso como vivo no que sei. Deus nos usa para o bem, inspirando nossas energias para que tanjamos as grandes dores, e os dissabores doridos dos dias vividos sem esperanças, mas sempre a cata das bonanças que alvitram e não desditam. Deus nos guarde, nos conduza, nos aperfeiçoe nos abençoe e nos induza aos gametas imantadores que nos conduzirão ao sabor do mel e ao néctar das flores.
Ama e crê que a esperança e a luz eterna, de uma alma triste e ferida serão supridas pela lucilente paz enternecida de amores e sabores que nos alçarão aos céus. Com quem estejamos, onde falemos, Deus nos guie, nos ampare. Em tudo que penso, em todos os meus passos, o brilho do caminho será um regaço de amor sem descompasso. Ao darmos o melhor de nós, ao vermos sem malícia, mas com perícia a progredir sem perder a sensibilidade, a noção da fraternidade, da caridade impulsionadora e redentora. A dar sem olhar a quem, esse é o fruto do bem, a escutar sem corromper os assuntos, a falar ser ferir, sem agredir, a humildade virtude indispensável, a mansuetude algo desejável de um ser imperfeito, que habita o universo perfeito.
Pensamos como vivemos no que sabemos, e que Deus nos use, para o bem, para o refrigério da alma, do espírito e da esperança para alçarmos o caminho do bem, paz, do amor e do perdão.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-FORTALEZA /CEARÁ