(des)ESPERANÇA



Anna Paes

Desbotada e fria, a tarde se ergueu em meio aos funerais impróprios do momento.
Pássaros sem ninho, poeira no ar...
O lusco-fusco toma minhas atenções de improviso, sem consentimento prévio.
Será noite? Será dia?
Falta-me açúcar!
Quem sabe, mais tempero na vida
E eu possa transformá-la em néctar!

Anna Paes ao anoitecer do dia 18/06/2008 - 18h12
Brasília - DF