Minha concha de vaidade!

 

Ah! Se não me queres... Ó eterno!

Porque à minha alma acenas!

Ofertando-me um belo sol no inverno!

E o cristal espelho de águas serenas,

que no remanso...

Do meu ser cavaram!

Um oásis para meu descanso!

 E as chuvas...

Que para mim cantaram!

Batucando com pingos mansos!

Benzendo as minhas mágoas...

Pelo bem que à ela eu queira!

Com galhos da corticeira...

Imergidos em poças d, água!

Ousando crenças, a alma realiza...

 Andejantes, sonhadores!

Nos tapumes da minha divisa...

Vislumbro alqueires de flores!

Meus olhos incendeiam a baliza...

Onde tudo emana esplendores!

Caminhos descartam escarpas!

Sem truques fomentam meu ser!

Melodias que amo... Vem de harpas!

Num sentido de paz ritmada,

algures sinto...

Agregar-me a uma morada!

Que eternize-me... Enquanto eu viver!

*****
                          10/06/2008

IZA SOSNOWSKI
Enviado por IZA SOSNOWSKI em 10/06/2008
Reeditado em 12/06/2008
Código do texto: T1028601
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