Madrugadas
Um hino à vidam, soou
vagarosamente, corri a acordar-me
Havia mais que esperança
mais que desejo,
quase raiva, no desenho de labios sem beijo.
Havia uma razão, ou mais
um corpo pedindo ilusão
de mim barco vagando em teu cais
em águas limpidas de solidão
Em hino, zumbindo alegremente
essas abelhas de meu consciente
corriam, corriam ao teu pólem sedutor
mas eu prostrada,
apenas degustava o sonho
Era agora a casca efémera
desfolhada de vermelha papoila
a raiva em alegria se dera
num rasto verde
que a madrugada, deixava amadurecer
«««««««««««««««««««««
Havia uma razão ou mais?
pirilampos cruzando céus
ou madrugadas, raiando fogo.............
Ginja