Madrugadas

Um hino à vidam, soou

vagarosamente, corri a acordar-me

Havia mais que esperança

mais que desejo,

quase raiva, no desenho de labios sem beijo.

Havia uma razão, ou mais

um corpo pedindo ilusão

de mim barco vagando em teu cais

em águas limpidas de solidão

Em hino, zumbindo alegremente

essas abelhas de meu consciente

corriam, corriam ao teu pólem sedutor

mas eu prostrada,

apenas degustava o sonho

Era agora a casca efémera

desfolhada de vermelha papoila

a raiva em alegria se dera

num rasto verde

que a madrugada, deixava amadurecer

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Havia uma razão ou mais?

pirilampos cruzando céus

ou madrugadas, raiando fogo.............

Ginja

ginja
Enviado por ginja em 10/06/2008
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