Para nos amarmos sempre
Saber, explicar, entender
compartilhar ídeias
se morar
suplicaar por perdão
sem transformar duvida
em sarcasmo.
impedir que as sombras ignorem
o pouco de luz que resta
na amplidão que surge
no medo que implaca
na semelhança que fica
como que para sempre
teimando conosco e consigo mesmo.
Sem saber que sozinhos
não vamos longe
se quer estaremos distantes da realidade
supreendendo com suposições
e simplificando o egoísmo
com tortas declarações cínicas
sem compartilhar a digna
sensação de ser somente
você mesmo
o medo é somente saudade
o que resta de humano
na realidade.
Vou te levar, alias, vou te sentir em sem corpo
o brando to que das flores
ao desabrocharem
e exalarem perfume
adocicado no fino
movimento dos lábios,
como de costume
serei um fraco
pra ver em você o laço que como carinho amarrá-lo
e deixá-lo para você buscar.
dividir em tantos pedaços
a volúpia
que na dúvida, passa
e faz comigo,
como digo?
passará não por que tudo
no mundo ou em mim
é assim como se apresenta
sem ficar no elô do momento
que nos laços reatam
e procuram por mim
em um novo endereço.
são somente semelhanças
nesta ambiguidade
na remota solidão
que outrora esperanças
circindavam meu coração.
O que faço. se sei!
que sementes como as suas
que plantadas brotam
flores
e dessas flores
os amores
que poderei rimar.
Digo que é verdade
sinto que por saudade
a mesma saudade
so seu olhar sobre o meu
na eternidade
de um segundo apenas
que não se perdeu
saiba que é verdade
o que sinto não é proibido
amar ninguém,
que esse alguém seja você
para nos amarmos sempre