Gota a gota

O nenúfar parecia sorrir

A gota de agua cristalina pura

Tombava em sua haste

Como um Sol por despertar

Ela jazia formando cristais

Mas continuava gota

De água pura

Doce de suave candura

Temia já o Sol nascer

Sabendo-se a perder

Quando o calorerrante

Irrompesse penetrante

Sua vida não mais que o instante

Quantas outras antes de si, rolaram por ali

Com sorte não pasto de morte

Vão no caudal ressurgir

Para de novo subir

E voltar

Sempre voltar

Esta porém,condenada derradeira

Não a última ou a primeira

Secara-se por ali

Mas dera vida

Ao nenúfar pasto de morte

Que da mingua ganhara a sorte

Daquela gota, esperança de vida

22.05.08

ginja
Enviado por ginja em 24/05/2008
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