QUANDO A CARIDADE ACABOU.
O mundo que era belo enfeou,
a vida que era rubra empalideceu,
o sonho que era sólido esmoronou,
o sorriso que era brilho escureceu.
A esperança vigorosa esmilinguiu,
a paz em ira foi transformada,
a fé que era gigante pouco a pouco sucumbiu,
a esperança virou poeira nos braços da jornada.
O olhar que era piedoso ficou tirano,
a afago macio ficou abrasivo,
o coração defensor virou leviano,
o gesto de amor virou éter corrosivo.
A calmaria da vida virou tempestade,
a brisa da tarde agora é tufão,
a benevolência da alma deu lugar à maldade,
o calor da amizade virou frio sem razão.
O beijo candente agora é tapa no rosto,
o abraço que uniam os amantes, agora é mão que acena,
a gratidão cultivada na honra, converteu-se em desgosto,
o galanteio de amor virou proposta obscena.
O mundo que era belo enfeou,
a vida que era rubra empalideceu,
o sonho que era sólido esmoronou,
o sorriso que era brilho escureceu.
A esperança vigorosa esmilinguiu,
a paz em ira foi transformada,
a fé que era gigante pouco a pouco sucumbiu,
a esperança virou poeira nos braços da jornada.
O olhar que era piedoso ficou tirano,
a afago macio ficou abrasivo,
o coração defensor virou leviano,
o gesto de amor virou éter corrosivo.
A calmaria da vida virou tempestade,
a brisa da tarde agora é tufão,
a benevolência da alma deu lugar à maldade,
o calor da amizade virou frio sem razão.
O beijo candente agora é tapa no rosto,
o abraço que uniam os amantes, agora é mão que acena,
a gratidão cultivada na honra, converteu-se em desgosto,
o galanteio de amor virou proposta obscena.