OS FAMINTOS
Já vivi aventuras, glórias
E sorrisos pela manhã
De ver tantos morrendo
Sem ter em que agarrar
De ver o pranto vazio,
O choro por dentro
E lágrimas rolando no rosto.
Não tem pão, não tem chão
Só tem suor no rosto,
Um facão velho à cinta
Uma alpercata de couro de boi.
E a carne
Eles comeram e nem
Os ossos sobraram.