OS FAMINTOS

Já vivi aventuras, glórias

E sorrisos pela manhã

De ver tantos morrendo

Sem ter em que agarrar

De ver o pranto vazio,

O choro por dentro

E lágrimas rolando no rosto.

Não tem pão, não tem chão

Só tem suor no rosto,

Um facão velho à cinta

Uma alpercata de couro de boi.

E a carne

Eles comeram e nem

Os ossos sobraram.

Teixeira Marques
Enviado por Teixeira Marques em 09/05/2008
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