CARTAS PRESENTE
A poesia alimenta
O exilado poeta
Escravo da poesia.
São coisas que reluzem
Do outro lado da face.
O sol ardentemente brilhava
Não venha me molestar
Só tenho como defesa
A sombra do nevoeiro e o brilho do teu olhar.
O jantar já está servido
A mesa toda enfeitada,
Os lustres todos ligados,
De repente, o que saiu foi um poema
Ditado do poeta exilado.