CARTAS PRESENTE

A poesia alimenta

O exilado poeta

Escravo da poesia.

São coisas que reluzem

Do outro lado da face.

O sol ardentemente brilhava

Não venha me molestar

Só tenho como defesa

A sombra do nevoeiro e o brilho do teu olhar.

O jantar já está servido

A mesa toda enfeitada,

Os lustres todos ligados,

De repente, o que saiu foi um poema

Ditado do poeta exilado.

Teixeira Marques
Enviado por Teixeira Marques em 07/05/2008
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