O amor bate à aorta
A distancia de um segundo
O espaço se mede de tempos em tempos...
Quem nunca amou
Que não respire mais.
O amor vem
Mas não vai
Entra qual injeção
Mistura-se na corrente
Irriga o cérebro
E ali se aloja
Para nunca mais sair.
Às vezes troca de nome
Outras, faz de conta
Quem nem esta ai.
Mas o amor é impiedoso.
Quem poderia dizer que é parasita?
Mas todo prazer tem efeitos colaterais
E com eles vem saudade, inveja,
Sentimentos de perda e domínio.
O amor agrega-se aos sentidos
E se choro agora
É porque eu sinto
Sinto que fiquei
Com ele sem você.