ADEUS

Não há o que ser dito
Um coração partido foi o que você me deu
Desejo contido, não correspondido
Um beijo, um abraço teu
Não há explicação
Por tudo que esperamos
Em nosso íntimo ansiamos
Desejo velado e sagrado
Simples descaso teu
Não há como dizer
Angústia hora a hora
Já que o tempo corrobora
A distância de você
Não há o que fazer
Hoje parto, vou embora
Ansiosa lágrima rola
Um encontro que agora
O futuro só debocha
Nunca mais acontecer
Não há o que esperar
A tristeza me abraça
Frustração que rasga, assola
Ecoando boca afora
Nenhum mero adeus

Daniele Maia - (Livro Sala de Espera)
Fortaleza - Ce
Daniele Maia
Enviado por Daniele Maia em 03/05/2008
Reeditado em 15/05/2008
Código do texto: T973465
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