Minha queda

Eu já fui princesa

De minha própria juventude

E com tal proeza

Curvei-me á essa virtude

Cada pedaço do meu castelo

Então se desfez

Ah ! Como era belo

O meu sonho burguês

Agora me arrasto

Numa neblina sem fim

Pesadelo tão nefasto

Toma conta de mim

Não consigo me encontrar

Construir novo semblante

O que me leva a pesquisar

Porque isso é irritante ?

Na moradia renovada

Anseio por ser reconhecida

Sabia de quase nada

Pois sentia-me perdida

Prisioneira daquela verdade

Subtendida em minhas fantasias

Descobri sinceridade

Nas antigas agonias...

Amanda Cardoso Figueiras
Enviado por Amanda Cardoso Figueiras em 22/04/2008
Reeditado em 25/06/2009
Código do texto: T957483
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