Minha queda
Eu já fui princesa
De minha própria juventude
E com tal proeza
Curvei-me á essa virtude
Cada pedaço do meu castelo
Então se desfez
Ah ! Como era belo
O meu sonho burguês
Agora me arrasto
Numa neblina sem fim
Pesadelo tão nefasto
Toma conta de mim
Não consigo me encontrar
Construir novo semblante
O que me leva a pesquisar
Porque isso é irritante ?
Na moradia renovada
Anseio por ser reconhecida
Sabia de quase nada
Pois sentia-me perdida
Prisioneira daquela verdade
Subtendida em minhas fantasias
Descobri sinceridade
Nas antigas agonias...