NÃO QUERO NADA



Não quero nada de ti
Teus diamantes
Tuas medalhas
Nem teus diplomas


Não te vanglories
De minhas sandálias de palha
Nem por minha casa
Tão modesta com chão batido

E se as minhas janelas
Voltadas pra relva pobre
Que tudo molha quando chove
E que dissolvem as cortinas das portas

Tudo vale à pena
Se a tua amizade é sincera
Eu caminho pelo mundo
Saúdo a todos com carinho
Do modo mais natural possível

E de ti, eu repito,
Não quero nada
Nem o teu sorriso de porcelana
Que ao cair pode quebrar-se
Se tiveres algo a oferecer
Ofereça uma amizade sincera...