SOLVER A MINHA DESILUSÃO!

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Não posso emprestar o que tem me prestado

nestas longas horas de sonolência e

enfado!

Não ouso oferecer o único lenitivo,

dentro deste contexto cedido de tempo,

que tem me adornado na espera!

Posso tudo neste interregno que

dura por conta desta ânsia

repetente dentro do adeus nado!...

A assertiva é clara em face de viver

pelo nada do mesmo modo que ele é o

transtorno do agora significando o meu tudo!

Posso ou não posso?!!!

Não soube saber ainda,

pois não me empresta a resposta

com o aparecer frente aos meus olhos...

por um instante apenas e

o tempo suficiente para lhe dizer sobre

a tísica estrela que alumia para clarear,

ainda mais,

a minha notável sofreguidão!

Empresto as minhas lágrimas

congeladas para um dia sorver

a sua frieza substancial

e solver a minha dor!

©Balsa Melo

09.04.08

Cabedelo - PB

BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 10/04/2008
Código do texto: T939061
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