A casa de minha alma!
Não repare na tristeza espalhada,
Pois, a casa de minha alma vive assim
Desnuda, pálida, fria e infeliz.
Solidão é poeira que doma o espaço
E a luz da alegria não se atreve.
Não invade... Lágrimas como neve!
A casa de minha alma vive assim.
Pobre de mim!
Triste em meus versos comoventes.
Nunca acendeu a chama do amor
E o mormaço que aqui pressentes,
É do abraço inconseqüente
Da solidão com a dor.