PRESENTES DA NATUREZA
Do Sol, a claridade é tudo o que desejo;
Cores pacíficas de arcos colorindo o céu...
Mas eis que intempestivo e breve lampejo;
Encharcam meu ledo poema escrito em papel!
A chuva fria refresca meu rosto cansado
E cada gota d’água é um presente de Deus...
Para saciar meu sonho azulado, corcel alado,
Feito miragens de espelho ante os olhos meus
Vem a brisa tênue em murmúrios suaves;
Acariciando a natureza bravia, indomável
E da planície surge o espetáculo das aves
Revoando os céus de forma implacável!
Perante visão tão bela, o Sol se torna poente;
Pincelando de dourado, rochas, praias, tudo
E a folhagem vibra no ar, bailando contente;
Anoitece e tudo dorme, calado e mudo !