À procura
Procuro, na sede de encontrar
a esperança de em ti acreditar.
Por que mudaste?
Em quem te tornaste
que em decepção
tantos conceitos
conseguiste destruir?
Ah, tenho pena de ti
que na ilusão desmedida
de possuir
perdeste quem em ti
depositava confiança imensurável
e que hoje apenas te oferece
a amarga palavra- solidão-
num frêmito indomável
traduzido na desilusão.