Termo do Eterno
Não afirmo que amor não há;
Mas sobrepõe-se ao dito a desilusão.
Nobre foi a utópica e doentia paixão;
Que em meu coração apenas esmorecerá.
Dói o peito imaginar a ti, então;
Errante sem moral vagará.
Buscando a cada ato, em vão;
Extinguir minha sanidade que sobreviverá.
E em cada sussurro, medo, grito e dor;
Lembrará do conforto que o sorriso lhe trazia.
Para o lado vazio olhará, findo amor;
Encontrará nada mais que sua vida vazia.