Dilema da Vida

Dilema da Vida

Quando em pranto a fibra que sacia em minha veia.

Lamento a lembrança de minha existência.

Algo que tormenta a minha alma.

A dor sobre o inconsciente de um futuro não concreto.

Disperso em meus pensamentos lágrimas de dor.

A carne ainda sedenta de sofrimento.

E o sangue condenado a humilhação humana.

O sonho transformado em ilusão.

A alma ainda desvairada suplica a sede de seu ser.

Onde dói, fere e corrói a alma.

A carne desfalecida implora ao criador a dor.

Sabe-se que a vida é um dilema.

Transposto por nossa conveniência em desagrado a obediência.

O corpo derrama seu sangue empobrecido e vencido.

A vida sempre amarga e humilhante

Faz-se presente a todo instante.

O coração não se habilita a injustiça colossal.

Retratos e fatos de um dilema inescrupuloso e doloroso.

Onde a capacidade de vencer se torna inábil.

A tanto mais que sentimentos que ferem e transpassam a alma.

Que se sente desinibida e desconsolada.

O coração a porta chave de um sangue sem forças para viver e lutar.

Só lamento o padecer da carne.

A tantas injúrias e descrenças humanas.