Ùltimo Porto
Como equando eu poderei chegar,
Numa enseada tranquila e segura?
Se as forças ja estão para exterminar,
Meu coração,cheio de amargura?
A nau que me conduz nesta jornada,
È vacilante...poderá submergir.
E nesta louca e incessante caminhada
Nenhum auxilio terei a quem pedir.
As esperanças fogem lentamente,
Estou quase só...na escuridão,
Os meus dias são noites tão somente,
Não terei paz,viverei na aflição.
Jamais terei na vida algum conforto,
Hei de suportar este sofrer inconcebível,
Tentando alcançar o ùltimo porto,
Embora para mim...inatingivel.
Publicado no Recanto das Letras,01/03/2008