Ossos Quebrados.
Sinto o meu corpo cedendo
Sinto os meus ossos quebrando
Sinto o veneno apodrecendo meu sangue
E ouço...
Ouço os gritos que se espatifam como vidro dentro de minha cabeça.
Não me vejo mais
Não existo mais
Meu corpo deve ser cremado junto com todos os meus pecados e minhas dores.
As lágrimas secaram...
E meu cadáver vagueia, entorpecido pelas drogas, nas ruas mais claras, dentro das noites mais escuras...
Escuras como minhas intermináveis torturas.
Sinto os meus olhos pesados
Me mantenho sempre assim... Dentro de um sono exaustivo para driblar a realidade perversa
Para fugir dos monstros que me perseguem
Para não lembrar que ainda respiro
Para somente sobreviver mais um dia...
Mesmo sabendo que não importa o que u faça ou o quanto lute...
Deus sempre irá me esmagar
Até que eu não tenha mais forças alguma
Até que eu corte meu próprio pescoço... E morra.
E morra como se jamais tivesse nascido.