Dignidade

As dores do mundo

Questionam minha alma,

Lambem minha vida

Feito a lava infame

Da liberdade que sinto.

Não sou livre,

Não para dizer o que sinto,

Não para arrepender-me de ter nascido.

As dores do mundo

Deixam de questionar a vossa alma.

Esquece da vida

Feito os porcos lavrados,

Famintos, porém libertos,

Deste solo.

É livre...

Para dizer o que pensa;

Para sorrir, para cantar...

Só não tens a dignidade

Do homem que nasce para voar.