Ódio: Doença do Amor
Ainda com a ferida aberta
Sinto a solidão
E não te quero por perto
Já que você faz parte do jogo que eu perdi
É difícil encarar olho a olho a ilusão de um amor
Boca a boca a perfeição de uma dor
Palavra por palavra sentir que o amor acabou
É preciso seguir
Da mesma forma que foi preciso você partir
Não há nada mais que possa me sufocar
Além das lembranças que insistem em atordoar
Meu corpo está cansado
Os sorrisos estão desgostosos
As lágrimas fervorosas,
Solidão soberana
Tristeza profana
Apenas... Cala-te saudade insana!
Suas palavras já não me fazem mais efeito
Elas dominam meus porquês
Esperando um ritmo perfeito para lhe reviver
Mas agora você é apenas o amor que adoeceu
O calor que padeceu
Os olhos que seu amor escureceu...
Janeiro de 2008