Soneto da dor do amor
Não lhe quero nunca mais,
Ser ímprobo e cruel!
Quero ter agora um cais
Para aportar feliz meu Eu.
Sempre vai e me deixa só.
Quando volta é mascarado.
Iludi o peito sem dó.
Coração sorri enganado.
Porque me da tanta alegria
Se só quer o meu tormento?
Não te traz recentimento?
Outra vez desilusão.
Pare com tuas desculpas,
Se não doi no sono a culpa!