PLEONASMOS
Direi em voz estridente
Que em meu coração mais nada sente
Sou livre, sozinha estou
Nada mais sobrou desse amor.
Meu coração não é mais penitente,
Pois o amor suplanta as diferenças
Direi em voz estridente,
Que o terei sempre com amor.
Não usarei mais pleonasmos,
Do amor, porque do amor, sentir pra que,
Se a todo o instante ao teu lado
Demonstrei o amor com prazer.
Sobrou às tais lembranças,
Também a solidão.
Que atravessa o pensamento
Da tua falta de carinhos,
Dos beijos em profusão.
Dias melhores há de vir,
Semear a alegria,
Tirando desta tristeza
Que encontro – me nestes dias.
Mas que solidão, aguçada,
Viola meus sentidos
Não sei ao certo quase nada,
Liberte-me pois encontro-me escravizada.