Vou-me embora para Ignorâncio
Vou-me embora para Ignorâncio
Vou-me embora á outro país
Que eu o chamo de país Ingnorâncio
Pois lá eu posso ser feliz
Sem ter que estudar elementos periódicos chatos como Frâncio
Não consigo mais estudar
Pois quanto mais essas coisas chatas estudo
Mais me sinto surdo
Porque não consigo escutar o que meu coração quer falar
Antes tinha medo de morrer leigo
Sem ao menos ter a capacidade de entender o escrevo
Hoje que já entendo o que descrevo
Prefiro morrer bronco à no peito não ter um pingo de sentimento meigo
Lá em Ingnorâncio todos somos sábios
Pois lá não julgamos ninguém pelas suas falhas
Mais como ser feliz sendo ignorante?
É elementar meu caro! É só deixar de perceber o que para você é irrelevante!
Em Ignorâncio é fácil ser feliz
Porque lá se respira boa poesia
Pois não é necessário estudar Sócrates
É só se deitar na relva do campo cantando uma vida cheia de alegria
Em Ignorâncio sou amigo do rei
Pois ele nunca vai meu lapso poder ver
Que quando estudei o amor errei
Pois nele “um dia” eu vi a razão de viver