Viagem a alma
Pela estrada,
jogava meus pensamentos,
aos ventos.
A janela me mostrava,
a utopia de uma calmaria desejada,
em momentos.
Minha alma conturbada,
estática, ananimada, buscava,
outros sonhos.
Pesadelos inoportunos,
faziam de mim a sua eterna obsessão,
uma razão.
O asfalto indicava,
a certeza inusitada, de solidez no viver,
mais querer.
Por entre idas e vindas,
deixava tudo que sabia, por caminhos que desconhecia,
para reviver.
Percorro as ruínas d'minha alma, buscando o querer,
vou seguindo sem ser,
não sou eu, quem hei de ser.