OLHOS DO TEMPO

Impotente

Olho o tempo

Que aos homens

E a tudo devassa

Não sei se passo

Por todas as coisas

Ou se é tudo que

Por mim passa

A luz do futuro

Brilha e ameaça

Nada clareia

A tudo embaça

O sonho se equilibra

A morte nos caça

O tempo consome

A vida escassa

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 26/01/2008
Reeditado em 01/11/2011
Código do texto: T833606
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