De repente
De repente olho ao redor e só há o silêncio e o vento.
O riso e o alarido se foram, resta o desalento.
Nem mesmo as franquezas e as ofensas ficaram,
Muito menos o afeto e o carinho que há muito se acomodavam.
Com dor, mas sem arrependimento sigo em frente.
Fiz o que era decente e bom, por isso nada temo.
A fruta veio ao chão, já havia passado o seu tempo.
Vou semear outro amor de um modo mais atento…