AMORES QUE SE VÃO

Não agüentas meu olhar.

Meus olhos tu vives a evitar.

É medo do que vais encontrar?

É receio de mostrar?

Pode um sonho acabar?

Pode uma estrela se apagar?

Um amor terminar?

Teu jeito indiferente é pura aparência.

Embaixo de tua casca grossa há um material delicado.

Mas finges, meu amado.

Não agüentas o passado.

O que pensas do futuro agora?

Tudo foi embora.

Correu rio adentro.

Há dias que sou tão forte.

Mas há dias que de dor me arrebento.

SONIA DELSIN
Enviado por SONIA DELSIN em 20/01/2008
Reeditado em 13/04/2011
Código do texto: T825545
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