AMORES QUE SE VÃO
Não agüentas meu olhar.
Meus olhos tu vives a evitar.
É medo do que vais encontrar?
É receio de mostrar?
Pode um sonho acabar?
Pode uma estrela se apagar?
Um amor terminar?
Teu jeito indiferente é pura aparência.
Embaixo de tua casca grossa há um material delicado.
Mas finges, meu amado.
Não agüentas o passado.
O que pensas do futuro agora?
Tudo foi embora.
Correu rio adentro.
Há dias que sou tão forte.
Mas há dias que de dor me arrebento.