Submerso na desilusão
Despojei-me da dureza, abri meu coração,
Dei asas aos sonhos, que em mim floresceram.
Eu tentei, insisti, não me arrependo,
Por isso, concedo-me o auto perdão.
Sob um céu estrelado, eu sonhei,
Em meio a vales, mares e montanhas,
A terra parecia pequena aos meus pés,
Eu era um pássaro livre, voando alto e feliz.
Mas o sonho se desfez, a realidade me acordou,
Sem ilusões, moribundo, o meu coração se esfriou,
O que antes me aquecia, virou um iceberg, se congelou,
Submerso na desilusão, o amor afogou-se, morreu.