SUPREMA DESVENTURA

O amor,

O amor é a minha suprema desventura,

A ferida que rasga a minha alma

O eco soluçante de meu coração...

Nas mãos do tempo

Perdi a minha imagem

Tudo é amargo

Tudo é indiferente

O desamor é minha herança

O grito silencioso rompe cada despertar

Quando amanhece, o dia fica imóvel.

Eu desço a procura de uma certeza radiosa

Sinto desamparada, desiludida.

Sem direito a luz

Procuro as trevas

Fujo do véu da claridade

Refugio-me na reminiscência

Das palavras de amor que outrora

Ouvi de lábios carentes...

Não compreendi... Segui pelo negror da noite

Angeluar
Enviado por Angeluar em 19/01/2008
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