Fractal desconstruído
Fractal desconstruído
No teu sorriso, sempre meigo e infinitamente doce
Este que sou, pobre mortal, encontrou sossego e paz
O som sereno da tua voz rouca, invade e se esconde
Nesta minha alma dolorida, quase morta
Em teu sorriso alegre em demasia, hipnotizante simpatia
Oh meu Deus!
Perdi o tato?
Perdi a poesia?
Meus versejar faleceu, faliu em meu coração
Aquele poeta louco, apaixonado
Em minhas palavras não encontro mais sentido
O sentido da vida, sua vida
Aflito, feito louco grito, clamando por ti
Traga de volta para mim, amor meu
Aquilo que me era alegria plena de viver
Nesta ausência cruel da tua angelical presença
Foi-se tudo
O verbo
A rima
A alegria
A alma
Você
Eu mesmo me fui de mim mesmo, afinal
nem vivo mais estava