Mimica

Os olhos da minha confusão

Naquele baile que eu te falei

Mas você não espera, e acha que tudo que sei

Nada que mostrei

Eu acho que é duro quebrar esse favo de mel

Mesmo tão doce quanto a tarde

Mas por isso eu finjo que nem dizer o seu nome

As luzes da cidade que vão nascendo ao entardecer

A minha lucidez de talvez rever você

E eu sinto no escuro o meu estomago a revirar

Só de pensar em falar um "olá".

Mas não adiantara, você nem percebeu

Que eu era a mais bonita, e você só plebeu

Eu penso em tanta coisa, imenso como o céu

Arrepio em pensar no seu nome

Quando disse "não te amo mais"

Não sabia que sangrar com palavras era capaz

Mas pegou a sua mala e confessou ser o réu

Eu choro ao ouvir o seu nome

Têia Agridoce
Enviado por Têia Agridoce em 12/12/2024
Código do texto: T8217402
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