O ato de ignorar e ser só

Eu planejava partir,

Correr pelo mundo a descobrir.

Tu pediste que eu ficasse,

Para juntos aproveitarmos o que nos fizesse.

Olhei-te, cheia de timidez,

Não queria ser a incerteza.

Tu disseste que anseiaste por minha presença,

E eu entreguei-te minha crença.

O sol ardia no céu,

Eu contemplava as janelas,

Vendo os portões,

E as ruas tão belas.

O tempo ia escurecendo,

Eu aguardava no sofá,

Esperando contar os contornos,

Enquanto me deixava embalar.

Tu mandaste uma mensagem fria,

Trouxe à mente uma melancolia.

Eu sabia que não poderia ficar,

Certa de que iria atrapalhar.

Ato de ignorar,

Fez-me refletir,

O que posso esperar,

Escondido atrás do sol a sorrir?

Agora é aproveitar a noite,

Sozinha,

Vazia,

Fria.

Felipe M do Carmo e Sofia
Enviado por Felipe M do Carmo em 09/12/2024
Código do texto: T8215245
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