ABSINTO

Conheci a felicidade e o amor...

Vivi uma intensa paixão!

Meu coração apaixonado em calmaria,

Compartilhava com minh’alma em euforia,

O sabor de mel dos beijos ardentes...

Que sob a luz do luar nossos lábios selavam.

E no êxtase desse amor nossos corpos,

Procuravam se encontrar ansiosos...

Frementes de paixão e desejo.

Parecia não ter fim tal felicidade...

Mas o tempo desgastou nossa paixão,

E a perfídia e a desilusão...

Entrou como erva daninha em nossa relação,

Tal qual o amargo sabor do absinto.

Tudo que era doce se transformou em fel...

E nossa felicidade... em solidão cruel.

Agora somente o que restou...

Saudade de um tempo que foi tão feliz!

E o que vai ficar para o nos consolar,

Serão as lembranças que restam guardadas...

No intimo profundo do nosso passado,

Do amor que foi lindo enquanto durou...