Amor ou comodismo?
Uma relação de dois, mas prática é só um, uma mulher que trabalha e cuida, corre, se apressa, ao lar se dedica, volta e encontra tudo sujo, será que o parceiro trabalha tanto quanto ela?
Companheirismo sem reciprocidade, só um quer ver a ordem se firmar, casar com o amor da vida? Não, o amor está nos pequenos gestos, nos detalhes que fazem a vida brilhar.
As controvérsias surgem, surgem reflexões, será que é amor ou apenas comodismo? Numa era onde o trabalho é rei, e o lar fica em segundo plano, minutos dedicados ao amor e ao cuidado, são raros, quase inexistentes.
Desse modo, o tesão se perde, a vontade de estar se esvai, não se julgue quem busca fugir, procurando um momento de paz merecida, reconhecendo o próprio eu, até que um dia tome a decisão certa, de buscar seu rumo apenas com seu próprio amor, de dentro do seu eu interior.