DERREPENTE EU...

FOI ASSIM, DERREPENTE.

ESTAVA EU DEITADO NA CAMA DA CERTEZA DE SABER QUEM SOU.

E ACORDO NA REALIDADE DA QUAL NÃO SABIA QUE ERA.

E DERREPENTE EU ERA O MEDO E A INCERTEZA.

A PAUSA E A CONTINUIDADE.

EU ERA A DESCOBERTA MANTIDA ENCOBERTA SOBE OS LENÇOIS DO RECEIO.

ERA EU E QUEM EU QUERIA SER.

E QUEM EU SOU? EIS AI O QUE ME CALA, POIS NÃO ME RESPONDO POR MEDO. E O MEDO PERMEIA MINHA EXISTÊNCIA, MESMO NA INSISTÊNCIA QUE TENHO EM SABER QUEM SOU.

EIS AI UM PARADOXO. SEI QUEM SOU, MAS NÃO SEI COMO SER.

E EU SIGO A VIDA

EU ABRO PORTAS JÁ PENSANDO EM FECHA-LAS, TENHO MEDO DE ENTRAR GOSTAR E NAO PODER MAIS SAIR.

E DAI ,TER QUE FEHAR AS TANTAS OUTRAS PORTAS QUE ABRI.

REINEI A TEMPOS SOBRE MINAHS CERTEZAS.

AGORA, O QUE ME RESTA É A TUA INFÂNCIA E MINHA FALTA DE PROMESSAS.

FELIZ COM TEU ROSTO E A TOLAHA SOBRE O CORPO, PERCEBO QUE MEU MEDO ESTA NO SEU GOSTO.

ATRELADO A VOCÊ ESTA A MINHA ESCÊNCIA, PORQUE QUANDO É VOCÊ, É GOSTO DE REMANESCÊNCIA.

E EU AQUI EM DUVIDAS ME DESCREVO EM PALAVRAS, ENQUANTO VOCÊ É AGUA QUE JORRA DO NADA.

LIVRE NAS PRISÕES QUE EU MESMO ERGUI, VOCÊ É A MELHOR ESCOLHA DE TODAS QUE FIZ.

TE ESCONDI VERSOS E PRONOMES

PARA QUE NINGUEM SAIBA, QUE TODO MEU MEDO, TEM SEU NOME.

AmorPoesia
Enviado por AmorPoesia em 13/10/2024
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