DERREPENTE EU...
FOI ASSIM, DERREPENTE.
ESTAVA EU DEITADO NA CAMA DA CERTEZA DE SABER QUEM SOU.
E ACORDO NA REALIDADE DA QUAL NÃO SABIA QUE ERA.
E DERREPENTE EU ERA O MEDO E A INCERTEZA.
A PAUSA E A CONTINUIDADE.
EU ERA A DESCOBERTA MANTIDA ENCOBERTA SOBE OS LENÇOIS DO RECEIO.
ERA EU E QUEM EU QUERIA SER.
E QUEM EU SOU? EIS AI O QUE ME CALA, POIS NÃO ME RESPONDO POR MEDO. E O MEDO PERMEIA MINHA EXISTÊNCIA, MESMO NA INSISTÊNCIA QUE TENHO EM SABER QUEM SOU.
EIS AI UM PARADOXO. SEI QUEM SOU, MAS NÃO SEI COMO SER.
E EU SIGO A VIDA
EU ABRO PORTAS JÁ PENSANDO EM FECHA-LAS, TENHO MEDO DE ENTRAR GOSTAR E NAO PODER MAIS SAIR.
E DAI ,TER QUE FEHAR AS TANTAS OUTRAS PORTAS QUE ABRI.
REINEI A TEMPOS SOBRE MINAHS CERTEZAS.
AGORA, O QUE ME RESTA É A TUA INFÂNCIA E MINHA FALTA DE PROMESSAS.
FELIZ COM TEU ROSTO E A TOLAHA SOBRE O CORPO, PERCEBO QUE MEU MEDO ESTA NO SEU GOSTO.
ATRELADO A VOCÊ ESTA A MINHA ESCÊNCIA, PORQUE QUANDO É VOCÊ, É GOSTO DE REMANESCÊNCIA.
E EU AQUI EM DUVIDAS ME DESCREVO EM PALAVRAS, ENQUANTO VOCÊ É AGUA QUE JORRA DO NADA.
LIVRE NAS PRISÕES QUE EU MESMO ERGUI, VOCÊ É A MELHOR ESCOLHA DE TODAS QUE FIZ.
TE ESCONDI VERSOS E PRONOMES
PARA QUE NINGUEM SAIBA, QUE TODO MEU MEDO, TEM SEU NOME.