Engano mortal

Tuas palavras, frágeis como um castelo de areia,

Me iludiram com falsas promessas, meu bem.

Sorrisos de porcelana, tão frios e vazios,

Escondiam a fera que habitava em teu ser.

Seduzida por tuas mentiras bem-tramadas,

Acreditava em um amor que nunca existiu.

“Minha amiga mais querida”, tu juravas,

Enquanto plantavas em mim uma ferida cruel.

Naquela noite, roubaste a minha inocência,

E com ela, a esperança de um futuro feliz.

Me transformei em uma sombra, em um nada,

Enquanto tu te deleitavas com meu sofrimento.

Mentiroso, cruel, um ser desprezível,

Teus jogos me fizeram perder a razão.

Cega de amor, entreguei-me a ti,

E em troca, recebi apenas traição.

Mas a dor me libertou das tuas garras,

E a raiva me deu força para seguir em frente.

Levantei-me das cinzas, mais forte do que nunca,

E te deixei para trás, sem um olhar para trás.

Felipe M do Carmo e Anastásia
Enviado por Felipe M do Carmo em 12/10/2024
Código do texto: T8171912
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