Engano mortal
Tuas palavras, frágeis como um castelo de areia,
Me iludiram com falsas promessas, meu bem.
Sorrisos de porcelana, tão frios e vazios,
Escondiam a fera que habitava em teu ser.
Seduzida por tuas mentiras bem-tramadas,
Acreditava em um amor que nunca existiu.
“Minha amiga mais querida”, tu juravas,
Enquanto plantavas em mim uma ferida cruel.
Naquela noite, roubaste a minha inocência,
E com ela, a esperança de um futuro feliz.
Me transformei em uma sombra, em um nada,
Enquanto tu te deleitavas com meu sofrimento.
Mentiroso, cruel, um ser desprezível,
Teus jogos me fizeram perder a razão.
Cega de amor, entreguei-me a ti,
E em troca, recebi apenas traição.
Mas a dor me libertou das tuas garras,
E a raiva me deu força para seguir em frente.
Levantei-me das cinzas, mais forte do que nunca,
E te deixei para trás, sem um olhar para trás.