"Silêncio do Adeus"
No compasso do tempo, me perco,
Entre palavras que nunca chegaram,
Silêncios moldam o que restou,
De um sonho que o vento levou.
Pensei que os dias seriam teus,
Que em teu abraço eu encontraria paz,
Mas a distância falou mais alto,
E o eco da tua voz ficou para trás.
Agora, deixo o rio seguir,
Sem lutar contra a corrente fria,
Aceito o vazio que fica em mim,
E no silêncio, renasce a poesia.
Não espero mais por quem não vem,
Nem quero mais o que não é meu,
A estrada à frente é minha só,
Sem amarras, sem adeus.