"Silêncio do Adeus"

No compasso do tempo, me perco,

Entre palavras que nunca chegaram,

Silêncios moldam o que restou,

De um sonho que o vento levou.

Pensei que os dias seriam teus,

Que em teu abraço eu encontraria paz,

Mas a distância falou mais alto,

E o eco da tua voz ficou para trás.

Agora, deixo o rio seguir,

Sem lutar contra a corrente fria,

Aceito o vazio que fica em mim,

E no silêncio, renasce a poesia.

Não espero mais por quem não vem,

Nem quero mais o que não é meu,

A estrada à frente é minha só,

Sem amarras, sem adeus.

Nêrilda Lourenço
Enviado por Nêrilda Lourenço em 13/09/2024
Código do texto: T8150397
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