Desilusão
É o sonho que morre ainda jovem e renasce e morre, e acaba sendo esquecido incansável ida e vinda, e nada absorvem lágrimas que se secam num horizonte esquecido.
Vidas que se prolongam tempo demais, e acabam dando em nada
sinceridades vazias, amargas, gosto azedo angustiante fim de tarde gelada
silêncio amedrontador, sólido medo.
Esta manhã que nasceu linda
e virou-se numa tarde fria de domingo
sem visita em casa, e se finda
numa noite triste, madrugada doutro domingo.
Mas que bobagem
meus versos nunca tiveram rimas
reinventar a desilusão para que?
sonhar livre, é tão bom...
Josemar
Enviado por Josemar em 26/07/2010
Reeditado em 29/07/2010
Código do texto: T2399702