EU NÃO SOU O TEU PRESENTE
Eu não sou o teu presente,
Eu não sei do teu passado,
Banido pelas quatro estações,
Desvairada dos teus seios.
Eu não sou o teu presente,
Nascente – indecente,
Calorífico do teu fogo ardente.
Não te conheço,
Não te vejo,
E nem sei quem tu és.
Eu sou o futuro,
Do que nunca sonhastes,
Eu sou a luz,
Que nunca te clareou.
Eu sou a noite,
Que nunca te adormeceu,
Mas, os pirilampos voam,
Grilos,
Saltam,
Num universo que não é perdido.
Porém, o teu mundo não existe,
Por não ter formas,
E muito menos origem,
Vou baixar o sarrafo,
Nas tuas vestes escancaradas,
Que mal seguram o teu espelho.
Eu não sou o teu presente,
Eu não sei do teu passado,
Banido pelas quatro estações,
Desvairada dos teus seios.
Eu não sou o teu presente,
Nascente – indecente,
Calorífico do teu fogo ardente.
Não te conheço,
Não te vejo,
E nem sei quem tu és.
Eu sou o futuro,
Do que nunca sonhastes,
Eu sou a luz,
Que nunca te clareou.
Eu sou a noite,
Que nunca te adormeceu,
Mas, os pirilampos voam,
Grilos,
Saltam,
Num universo que não é perdido.
Porém, o teu mundo não existe,
Por não ter formas,
E muito menos origem,
Vou baixar o sarrafo,
Nas tuas vestes escancaradas,
Que mal seguram o teu espelho.