JOÃO DE SANTO CRISTO

Na terra onde o sol se despedaça,

Sangue e suor marcam o chão,

João, filho do vento e da desgraça,

Caminha em busca de redenção.

Olhos de fogo, alma de luta,

Sonhos de liberdade em suas asas perpassa,

Paixões ardem, marcam sua conduta

Em meio ao caos, ele se entrelaça.

Cenário de cratera e poeira,

As ruas gritam por justiça e paz,

A vida é um jogo, a dor é inteira,

Mas o coração de João nunca se desfaz.

Adjetivos dançam em sua história,

Valente e sonhador, homem de fé,

Carrega a esperança, tece a memória,

Num mundo que nada dá de graça, não é?

A faca brilha, a tensão paira,

No eco das balas, um grito de amor,

João não se rende, sua alma é rara,

Na luta incessante, ele é o clamor.

O faroeste caboclo, em sua essência,

Retrato de um povo em busca de voz,

João de Santo Cristo, é pura influência,

Um símbolo eterno, entre sombras e nós.

Assim, ele marcha, em meio à tormenta,

Os sonhos, suas armas; a paixão, seu farol,

Na narrativa crua, a vida se ostenta,

João, um herói, personificação de todos em arrebol.