Perfume da dúvida

Se o encontro recorrente é amor

Que as flores de cerejeira caiam

Levando as pétalas à vontade de te conhecer

Se o encontro é uma maldição

Que o vento não traga dor

Mas desperte lampejos de puro frescor

Que a chuva caia, no rastro do nosso olhar

Drenando a fúria do desgosto

Que esta união dissolva o perfume do desespero

Replicando o delicado e esplêndido amor ao anoitecer